domingo, fevereiro 28, 2010

O que eu quero ser quando crescer...

A pergunta mais simples do mundo virou meu maior conflito... O que eu quero? Eu ja sei a faculdade que eu quero, os cursos que eu quero, o carro que eu quero, a casa/ap que eu quero e a mulher que estara junto.

Mas e ai? como farei tudo isso?

E o tempo corre, dia após dia e nem me pergunta se eu quero dar uma pausa pra um lanche.

Minha vida profissional ta me deixando em parafusos... com 2 caminhos a trilhar e eu sem saber o que fazer. Minha vida social ta ficando dificil de administrar denovo e eu to com medo de perder tudo com a minha imensa falta de humor e insegurança. E minha vida amorosa ajuda a fazer tudo isso virar uma grande salada mista.

Eu não sabia que eu era tão fragil... Ou que me tornei assim talvez... Pelo menos minha mãe sempre disse que eu era. Chegar naquele lugar, ver amigos que não vejo a meses(não ligo, não converso direito, não saio) abrirem um sorrisão e virem correndo em minha direção. E eu ja soltando o verbo de raiva porque estava molhada e estressada por me perder. Mas aquele abraço... De todos... Me deixou sem graça, sem saber como agir. E logo vieram os assuntos... e finalmente nossos debates corriqueiros de colegial(politica, sexo, sexualidade, pessoas, filmes, nerdisses, profissoes, amor, mais sexo...) e entre eles uma frase: - Saudade de você coisa chata, porque você some?

Porque? Não sei... Mas as desculpas verdadeiras substituiram isso: Meu trabalho e faculdade andam me consumindo, mas voces sabem onde trabalho e meu telefone.

Mas eu penso... Eles gostam de mim, da minha presença... E eu gosto da deles, me sinto rejuvenecida, me sinto EU denovo. Mas sempre boto tudo a perder com o meu humor de lua... E pensamentos e medos obscuros que me assombram sem aparecer. E eles tão sempre ali pra mim, pra me dispertar boas risadas... Coisa que dificil alguem conseguir arrancar com tanto papo sério. Mas risadas de verdade, de coisas banais... E não de papos cabeça que posteriormente darão dor de cabeça.

As vezes(leia: sempre) lembro uma frase da minha mãe que me machuca demais: você não tem amigos. - E eu debato... justifico, mostro, provo... e ela não muda de idéia. Mas poxa, afinal, meu telefone toca o dia todo, meu msn não para, vivem me chamando pra sair por ai... como não tenho amigos se conheço uma pessoa por dia? - E vem ela e rebate: Não vejo nenhum deles aqui com você como era no E. fundamental.

Ela ta errada? Não. Muita coisa mudou... Eu principalmente. Me isolei, me prendi, me recuei do mundo e usei a internet de porto seguro. Mesmo saindo, conhecendo gente, ficando com pessoas e o telefone bombando. Mas... As pessoas que realmente quiseram ser mais na minha vida, fazer a diferença como diziam que eu fazia por elas... Eu cortei e me afastei. Ou só me afastei com N desculpas uma pior que a outra. E dói ver isso e sentir aquele abraço gostoso daquela amiga que te adora e que te quer mais perto.

E eu preciso desse abraço, desses papos e dessas pessoas. Porque estou quase surtando com tanta coisa na cabeça... Tantos problemas e confusões. E eu ja perdi a noção do que é certo ou errado. Mas o que eu quero ser quando crescer mesmo? Quero ser criança, aquela garotinha de 12 anos que tinha a casa cheia, o telefone bombava, mas ela não estava em casa pra atende-lo pois foi no predio de um amigo brincar.

Eu queria que o mundo parasse um segundo pra saber o que fazer dele...

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